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2002 / ....


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20-fev-2019

            Os Nossos Passeios ...

No Noroeste de Portugal ...

 

1º Passeio Audio TT 2003

1º Audio TT no Noroeste de Portugal

( de Viana do Castelo a Caminha )

 

O dia 8 de Fevereiro, Sábado, foi o dia escolhido para abrir a temporada de 2003 de Passeios do Clube Audio TT.

Desta vez, a zona escolhida foi o Noroeste de Portugal, ligando Viana do Castelo a Caminha.

Este Passeio viu a sua preparação levantar alguns problemas acrescidos, dado o anormal número de participantes, por um lado, e a coincidência de data com uma prova do Campeonato Nacional de Rallies que se desenrolava na mesma região e que provocou alterações no trajecto previsto para a 2ª Etapa que ocuparia a tarde, dado que existiam partes do percurso comuns.

O número de participantes, sendo um motivo de orgulho para nós na medida que comprova uma adesão cada vez maior aos nossos Passeios, foi realmente exagerado.

Juntaram-se 26 jipes e cerca de 70 pessoas para este Passeio, mesmo sendo verdade que entre os participantes habituais ainda houve uma boa meia-dúzia que por razões pessoais não pôde estar presente. Este facto fez-nos tomar algumas precauções adicionais e "instituir" algumas regras especiais no sentido de ajudar a que o Passeio decorresse normalmente.

O encontro estava marcado para as 8h45m na Praia Norte, em Viana do Castelo, e os participantes lá se foram juntando. Aproveitou-se para "dois dedos de conversa", ao mesmo tempo que se reviam os amigos e cerca das 9H realizou-se o normal briefing, apresentando o Passeio, dando algumas indicações sobre o Road-Book e divulgando de modo adequado as regras a serem observadas.

Passava pouco das 9h15m quando a caravana arrancou.

Os primeiros Km's foram percorridos por um trilho junto à praia, levando-nos até à zona de Carreço, seguindo depois para o interior começando a subir os montes da zona.

Com uma parte inicial sem dificuldades de assinalar, não tardou muito a começarem a aparecer as primeiras zonas a exigir algum cuidado adicional. Os trilhos seguidos apresentavam aqui e ali algumas zonas com pisos mais duros e muita pedra, zonas com lama, 2 ou 3 degraus com altura significativa, valas e regos a exigir atenção, etc.

Com as dificuldades do percurso, começaram também a aparecer os primeiros atascanços e as primeiras tentativas frustadas de ultrapassar alguns obstáculos, obrigando a utilizar as alternativas.

De qualquer modo, a zona que criou maiores dificuldades foi um lamaçal, com fundo bastante irregular, onde vários jipes atascaram sendo necessário serem rebocados.

  

Entretanto o meio-dia aproximava-se a passos largos e foi decidido que já era mais do que tempo de fazer uma pausa para o habitual "reforço do manhã".

O pão fresquinho, o queijo e o fiambre, devidamente acompanhados pelos habituais sumos e pelo café, permitiram acalmar os estômagos e ganhar novo alento para as dificuldades que se anunciavam…

A disposição dos participantes continuava a ser excelente e nem o anormal número de viaturas, que fazia com que a caravana avançasse mais devagar, foi motivo suficiente para alterar a boa disposição geral.

Caravana novamente em marcha e os "ingredientes" repetiam-se… Paisagens deslumbrantes, trilhos que alternavam zonas mais rolantes com zonas bastante duras e complicadas. Aqui e ali avistam-se alguns cavalos em completa liberdade, deambulando pelos montes.

Logo de seguida, nova contrariedade, desta vez de ordem mecânica, uma vez que o Jeep CJ 7 presente partiu a transmissão dianteira.

Estamos a chegar ao 1º ponto considerado como realmente "quente"… Trata-se de um corta-fogo, relativamente curto, mas com uma inclinação que não deixa ninguém indiferente ! Esta é suficientemente grande para ser difícil subir a pé, quanto mais de jipe (e fala quem sabe, uma vez que o autor deste texto subiu-o a pé e disse mal da sua vida !)…

Para os menos afoitos, estava devidamente preparada uma alternativa que permitia retomar o Road-Book umas centenas de metros mais à frente.

Alguns resolveram optar logo pela alternativa, enquanto outros resolveram tentar a sua sorte e enfrentar o corta-fogo.

Por uma questão de organização, foi imposto que cada jipe não pudesse fazer mais de 3 tentativas, findas as quais, e caso não tivesse conseguido subir, era obrigado a seguir pela alternativa.

O resultado foi misto, com cerca de uma dezena de jipes a lograr subir o corta-fogo e os restantes a nem sequer o tentar (uma meia dúzia) ou a não o conseguir…

  

Eram já cerca das 14h30m e ainda estávamos pouco para além de meio da etapa da manhã…

Em face desta situação, resolveu-se continuar mais um pouco, até uma zona onde se atravessava uma estrada, e interromper a etapa aí, de modo a seguir-se por asfalto para o restaurante onde o almoço estava à nossa espera.

O almoço, que tinha sido previsto desde o início para cerca das 15h e, posteriormente adiado para as 15h20m em face do atraso verificado, foi servido no Restaurante S. Bento, em Seixas.

Com chouriço e presunto de entrada, seguido de sopa (para quem quis…), e de uma perna de porco assada que estava realmente boa e foi servida com abundância, terminando na sobremesa e no café, o almoço satisfez todos. Um aspecto que não queremos deixar de salientar foi o custo do mesmo, bastante económico, mostrando que é possível servir-se bem sem cobrar exorbitâncias, como infelizmente acontece muitas vezes.

Eram já 17 horas quando a caravana se pôs novamente em marcha, para retomar o ponto onde se tinha terminado a parte da manhã e prosseguir o que restava do percurso previsto para a 1ª etapa.

Esta 2ª parte da 1ª Etapa estava já anunciada com tendo mais dois pontos referenciados como bastante "quentes".

O primeiro era mais um corta-fogo, bastante escorregadio e um bocado traiçoeiro uma vez que os jipes tinham alguma tendência para escorregar lateralmente para a berma, encontrava-se logo no início, depois de se ter avançado algumas centenas de metros por um trilho com bastantes valas a provocar alguns cruzamentos de eixos e inclinações laterais relativamente importantes.

Todos subiram, com maior ou menos dificuldade, tendo o CJ 7 sido rebocado durante toda a subida, fruto de não ter tracção dianteira.

Seguiam-se mais trilhos que continuavam a alternar zonas com bom piso com outras onde este se apresentava bastante degradado e duro, mais algumas zonas com lama e muitas zonas com paisagens particularmente interessantes.

Os dias nesta altura do ano são pequenos, anoitecendo bastante cedo e, por isso, quando se chegou ao último corta-fogo desta etapa já começava a estar escuro.

Este novo corta-fogo era particularmente duro, devido a um piso quase exclusivamente de pedra, mas muito irregular e com alguns degraus que, por serem virtualmente intransponíveis, era necessário contornar.

Mais uma vez, estava previsto um percurso alternativo, para quem não quisesse submeter as suas viaturas a tratamento tão agressivo e, mais uma vez a caravana se dividiu, tendo uma parte dos participantes decidido subir o corta-fogo e outra parte decidido seguir pela alternativa.

Quem decidiu subir, acabou por conseguir, embora tenha havido alguns casos em que isso deu imenso trabalho e só foi possível à custa de muito trabalho braçal, pois sem a ajuda preciosa de vários participantes que foram ajudando a empurrar alguns jipes, em zonas mais críticas do corta-fogo, nem todos os que tentaram subir teriam tido a possibilidade de alcançar o topo.

Mais uns poucos km´s e estávamos chegados a uma zona onde se têm uma vista de cortar a respiração sobre Caminha, a foz do Rio Minho e o monte de Santa Tecla em Espanha. É claro que os participantes não tiveram oportunidade de desfrutar desta vista em toda a sua amplitude, uma vez que já era de noite, mas mesmo assim valeu a pena.

  

A 1ª Etapa, que tinha sido prevista para fazer na parte da manhã estava no fim, pois terminava em Caminha, poucos km´s mais adiante, mas em lugar de serem cerca das 14h30m como estava previsto, já passava um pouco das 19h…

Em face disto, foi resolvido abdicar de fazer a 2ª Etapa, dando-se o Passeio por terminado.

As opiniões que foi possível ouvir por parte dos participantes eram claramente positivas e elogiosas, sendo a preocupação principal saber quando será o próximo Passeio deste Clube e procurar "garantir" lugar para participar, uma vez que começa a haver a possibilidade de nem todos os amigos que são os membros do Audio TT terem sempre lugar garantido para participarem em todos os Passeios.

Mas isso são outras histórias, que haverá necessidade de ponderar devidamente, até porque não obstante termos ultrapassado claramente o limite do que considerávamos razoável (18 a 20 jipes) a experiência foi razoavelmente positiva, não havendo problemas significativos a assinalar.

 

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