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2002 / ....


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15-jul-2018

            Os Nossos Passeios ...

Por Terras da Cabreira...

5º Passeio Audio TT 2002

Da Póvoa de Lanhoso a Cabeceiras de Basto

 

 

Foi no passado dia 6 de Julho, Sábado, que se realizou o nosso 5º Passeio deste ano. Desta vez, a zona escolhida foi a região entre a Póvoa de Lanhoso e Cabeceiras de Basto, aproveitando para percorrer vários trilhos na Serra da Cabreira.

O encontro, como vai sendo hábito, realizou-se no parque da Grundig permitindo juntar a maior parte dos amigos que costumam participar nestes Passeios. Desta vez foram 16 jipes e um pouco mais de 40 pessoas que compareceram prontos para mais um dia bem passado.

Depois de efectuado o percurso por estrada até Taíde (que fica cerca de 5 ou 6 Km afastado da Póvoa de Lanhoso) e que estava referenciado como sendo a 1ª etapa, demos, então início à 2ª etapa, que nos iria conduzir até às margens da albufeira do Ermal.

Esta 2ª etapa começava com a subida de um maciço rochoso que impunha algum respeito, dado a inclinação que apresentava, se bem que "assuste" mais do que na realidade é… Mesmo assim, houve uma pequena "peripécia" que acabou bem (felizmente !), mas que podia ter sido complicado… Um dos jipes (nalgum excesso de confiança) não tomou as devidas "precauções" e foi obrigado a parar a meio da subida. Parar, é uma forma de dizer, porque na realidade, mal parou, começou a escorregar para trás e acabou por se atravessar… O risco de capotar esteve próximo…relembrando que o excesso de confiança paga-se (por vezes) caro !

Todos os restantes jipes subiram sem dificuldade de maior, mas esta "entrada de Leão" serviu para "acalmar" um pouco os ânimos mais nervosos, após uma 1ª etapa de asfalto…

O resto do percurso não apresentava dificuldades significativas, alternando bocados em estradão com outros em que os trilhos estavam em pior estado. De qualquer forma, permitiu ficar a conhecer uma zona nova, para quase todos os participantes, ao mesmo tempo que fomos "presenteados" com algumas vistas panorâmicas bastante interessantes e alguns atentados à natureza que, infelizmente, se vão encontrando um pouco por todo o lado.

O tradicional "mata-bicho" foi servido na margem da albufeira do Ermal e permitiu continuar a "pôr a conversa em dia" ao mesmo tempo que se "aconchegavam" os estômagos que começavam a dar algumas mostras de se encontrarem vazios… O pão fresquinho, devidamente acompanhado pelo queijo e pelo fiambre, satisfez os apetites, sendo "molhado" com sumos diversos, refrigerantes e água. Para terminar, foi ainda servido um café.

A 3ª etapa conduziu a caravana até à aldeia turística de Agra. Com uma 1ª parte onde foram percorridos vários trilhos de terra mais ou menos próximos da albufeira, seguindo-se uma ligação maioritariamente em asfalto, mas intercalada aqui e ali por pequenos troços em terra. Mais uma vez, também neste caso não havia zonas especialmente "complicadas".

Eis-nos, então, chegados a Agra ! Como recomendado no Road-Book, foi feita uma paragem para se percorrer a pé uma parte da aldeia. De um modo geral, toda a gente gostou bastante e foram mesmo iniciados alguns contactos com vista ao aluguer de quartos para um fim-de-semana, por parte de vários participantes…

A 4ª etapa tinha duas alternativas à escolha, embora todos tenham escolhido a alternativa A (que era a recomendada…).

Esta alternativa A para a 4ª etapa tinha uma primeira parte (maioritariamente) em asfalto, mas que permitia passar junto a um pequeno conjunto de espigueiros, um dos quais tem uma dimensão muito pouco habitual (é realmente muito grande !….).

O resto do percurso é feito num trilho de terra que começa por ser de piso bastante bom, mas que termina numa subida de alguns Km’s com piso já bastante duro.

Estava na hora do almoço, que foi confeccionado e servido no parque de merendas da Veiga, já em pleno coração da Serra da Cabreira.

O almoço consistiu de umas sardinhas assadas, seguidas de umas fêveras e entrecosto grelhado, acompanhado de salada e pão, terminando com umas queijadinhas e café. É claro que tudo isto foi sendo "regado" pelos líquidos da preferência de cada um (vinho verde tinto – especialmente para as sardinhas- vinho maduro, branco e tinto, cerveja, sumos diversos ou água)…

Eram já quase 5 horas da tarde, quando se iniciou a 5ª etapa. Com uma 1ª parte relativamente fácil, "valendo" principalmente pela paisagem, levou-nos até uma zona mais complicada, mais ou menos a meio do percurso. Esta zona começava com várias centenas de metros em que o piso era bastante duro, seguida de uma pequena descida razoavelmente "trialeira" e atravessando depois uma parte em que o trilho "desaparece" literalmente no meio de uma vegetação particularmente fechada que "engole" por completo os jipes. É uma daquelas situações em que é necessário "acreditar" que há caminho, baseado na confiança de que quem fez os reconhecimentos passou ali !…

(Só para que não haja mal entendidos, aquilo é mesmo um trilho e até já muito antigo, mas como tem pouco uso e ninguém o limpa, tem tendência a ficar obstruído pela vegetação circundante.).

Nova parte mais "rolante" e a possibilidade de fazer uma pequena passagem verdadeiramente "trialeira", que só 3 jipes (os primeiros da caravana e que estavam um pouco mais adiantados) fizeram… Parece que "valeu a pena", a julgar pela expressão de contentamento que os "aventureiros" tinham !

Mais meia dúzia de Km’s e nova "brincadeira"… Desta vez, tratava-se de atravessar um pequeno ribeiro a vau. O ribeiro é realmente pequeno e tem muito pouca água, não ultrapassando os 30 cm de altura. A dificuldade estava na saída, uma vez que esta era feita no meio de pedras razoavelmente grandes, impedindo que os jipes passassem pelos seus próprios meios. A "solução" foi arranjar um pouco a zona, colocando pedras mais pequenas a tapar os buracos entre as pedras maiores, de modo a permitir que os pneus fossem tendo contacto com alguma coisa e, desta forma, ser possível ter tracção.

Para quem, mesmo assim, não quis "arriscar" a dar uma forma um pouco diferente ao jipe ou a partir alguma coisa, mesmo ao lado havia uma ponte que permitia a travessia sem qualquer dificuldade.

A parte final desta 5ª etapa levou-nos a subir a encosta do monte, em direcção a Juguelhe, percorrendo mais uma série de trilhos que alternavam zonas com bom piso, com outras em que este era um bocado mais duro, e permitindo, mais uma vez, apreciar as paisagens e ter vistas bastante interessantes, terminando em Lamas do Rio.

A 6ª etapa também tinha 2 alternativas:

A alternativa A era destinada aos jipes mais estreitos, pois tinha zonas bastante apertadas.

A alternativa B era destinada aos jipes mais largos, pois apesar de também ter algumas zonas razoavelmente estreitas, elas eram sempre suficientemente largas para permitir a passagem de qualquer jipe.

Os participantes dividiram-se pelas 2 alternativas e toda a gente passou sem estragos a assinalar.

O fim do Passeio, como estava planeado, aconteceu no Clube de Campo Valsereno. Aqui, foi possível tomar um duche (quente ou frio), bem assim como, para quem achou por bem, "dar umas braçadas" na piscina, que também estava à nossa disposição.

Por volta das 21h30m deu-se início ao jantar, que também foi servido no Clube de Campo Valsereno, mas que foi confeccionado por um restaurante da região, que ali o veio servir.

Aproveitando as riquezas da região, o jantar constou de uma vitela assada que estava particularmente gostosa e bem cozinhada, acompanhada (para alguns) por um vinho verde branco da região que não deixou os seus créditos por mão alheias. Evidentemente que houve também cerveja, sumos e água, para quem preferiu.

Estava terminado mais um Passeio do Clube Audio TT, o 5º deste ano, e, mais uma vez, a satisfação era geral. O tema principal de conversa, no fim do jantar, era já o próximo Passeio, que será possivelmente na 2ª quinzena de Setembro e na região de Melgaço / Castro Laboreiro.

 

 

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